Ciclo feminino e alimentação

Infelizmente a menstruação nos dias atuais esta associado aos desconfortos como TMP, e as cólicas, esquecendo-se as inúmeras vantagens que esta época traz para as mulheres. É preciso respeitar esse momento aonde não apenas os “hormônios gritam”, mas, toda a sacralidade da mulher vem à tona, bem falaremos disso num próximo texto, agora vamos falar de alimentação
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Talvez os rapazes de plantão achem esse texto, estranho, ou desinteressante, porém creio essencial à compreensão de todos nesta fase do ciclo feminino, afinal todos nós somos “vítimas” do humor oscilante dessa época.

     Durante essa fase é muito comum à mulher ter o hábito alimentar alterado, e existem aspectos ambientais e biológicos associados a essa alteração, dentro das características biológicas, há uma interferência dos hormônios sexuais sobre o apetite. A flutuação hormonal durante o ciclo menstrual atua na expressão do apetite, por meio de vários mecanismos e processos que controlam a escolha por diversos alimentos.  E hoje falaremos sobre o porquê da preferência por doce que ocorrem com 93% das mulheres na fase pré-menstrual e menstrual.

     O aumento do consumo de doces e alimentos rico em carboidratos estão associados à uma melhora do humor. Esse desejo por doce pode ser um tentativa de encontrar na comida uma conforto, ou, uma reação biológica na busca pela homeostase de alguns neurotransmissores, como a serotonina, sendo que a diminuição desta está ligada á depressão, e alimentos ricos em carboidratos possuem altas concentrações de triptofano, percursos da serotonina no cérebro.

    Por isso moçada, nada de peso na consciência por causa de uns docinhos a mais, nosso corpo tem em si a fórmula do bem estar, lembrando que é sim necessária uma alimentação equilibrada para uma vida equilibrada,  sendo também necessário viver sem essa neurose de emagrecimento que infelizmente tem tomado conta do mundo, o bem estar vem do equilíbrio e excesso nunca é bom.

Bibliografia consultada: Ciclo menstrual e consumo de alimentos. Costa et al.