Neste mês nosso
singelo blog completa dois anos de existência. Dois anos de ideias, angústias e
alegrias compartilhadas com nossos leitores.
Depois de um longo período sem escrever, perídio talvez de
escuridão mental, de desorganização e espiritualidade baixa o aniversário do
blog me inspirou a escrever novamente. Escrever em homenagem a essa simples
página que ajudou a mim e a Núbia Salvador a interagir e expor nossas ideias e
até em alguns casos ajudar colegas e leitores a se identificarem e entenderem
suas próprias realidades.
A ideia que vem tomando minha mente nas ultimas semanas e vem me ajudando muito na minha luta diária
contra minhas próprias limitações, medos e paranoias é a ideia de que o que
importa não é o que os outros fazem conosco e sim o que fazemos
com que os outros fazem conosco.
Frase essa que ouvi uma vez de um autor
que não me recordo agora e que ficou gravada na minha mente e agora, acredito que em um momento de
necessidade, veio novamente me lembrar o que realmente importa. Cada pessoa é
um universo, cheio de mistérios que na maioria das vezes nem a própria pessoa
tem conhecimento do que acontece lá. Cada um tem um princípio, um valor, carrega
consigo uma moral e de acordo com essa bagagem interage com os demais. Assim
como eu, acredito que mais pessoas cometam o mesmo erro, o de esperar que as
pessoas façam para nós o que nós faríamos por ela, e que nos respeite como nós
as respeitamos. Quando algo não acontece de acordo com as nossas expectativas achamos
que a pessoa nos decepcionou, nos sentimos magoados com a pessoa quando na
verdade nós nos magoamos sozinhos e quem errou fomos nós por ter esperado da
pessoa uma atitude que ela talvez nem seja capaz de compreender.
Existem níveis evolutivos diferentes, nos relacionamos o
tempo todo com pessoas de níveis de compreensão de vida diferentes do nosso por isso é importante saber
compreender essas diferenças, respeitá-las. Como dizia Lutero, “ A salvação é
individual”. No final das contas nós vamos responder pelos nossos atos e não
pelos atos que foram feitos conosco. Então eu acredito que ao invés de nos
preocupar tanto com o que os outros estão fazendo conosco devemos nos preocupar
com o que nós estamos fazendo a respeito. Como nos posicionamos frente as
atitudes dos outros e transmutar toda a negatividade, analisar com sabedoria
cada situação antes de nos sentirmos vitimas e cobrar dos outros atitudes que
nós gostaríamos que eles tivessem. Saber
compreender e fazer a nossa parte sem
esperar retorno é primordial para se viver em paz.
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