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domingo, 22 de janeiro de 2012

Revolução Feminina

A sociedade está mudando. Já se vê muito mais mulheres trabalhando fora, dirigindo, estudando em cursos superiores do que se via a algumas décadas atrás. A sociedade está se transformando em uma sociedade feminina, onde são as mulheres que ditam as regras.
Mulheres mais inteligentes e independentes é o que vemos lá fora, que não esperam pela vontade masculina e fazem acontecer. Tem seus bons empregos, sua casa ou apartamento, seu carro, bebem igual, ou em muitos casos mais que os homens. Mas e os homens, o que eles acham disso? 

Pois para muitos, principalmente mulheres, esse novo comportamento feminino é algo muito bom, visto como uma evolução dos conceitos pré-históricos de que a  mulher é um ser submisso e inferior ao homem, mas os homens em sua grande maioria, não em sua totalidade claro, pois ainda temos homens de grande sensibilidade nesse planeta, não estão muito satisfeitos com esse comportamento. Não sei se sentem-se ameaçados pelo poder feminino ou se é preconceito. 
Tive contato com alguns que acham que isso não é certo, mulheres independentes demais, que pagam totalmente suas próprias contas, tem seus  próprios carros, não pensam mais em se casar ter filhos e serem donas de casa, mas sim que pensam em serem profissionais de sucesso, mães independentes se não for possível encontrar " a metade da laranja". Acham que a mulher se vulgarizou, e que a futura família está comprometida por esse comportamento egoísta feminino. 
Aqui eu abro um parêntese para avaliar o porque os homens se incomodam com essa nova mulher. Vejam, a mulher se tornando independente financeira, cultural e sexualmente de quaisquer preconceitos que antes eram despejados sobre elas na sociedade, as torna igual ou melhor do que os homens. Já ouviu dizer que os nossos defeitos quando vistos nos outros nos incomodam? Mulheres assim são como um reflexo do sexo masculino, pensando e agindo da mesma forma que eles. Isso os incomoda porque reflete seu preconceito, egoísmo e, em alguns casos, seu comportamento promíscuo. Então se os rapazes se incomodam tanto com esse tipo de coisa é bom começar a avaliar se o  seu comportamento  também é correto e porque as mulheres tem que aceitar isso neles se eles não aceitam nelas.

5 comentários:

  1. Part I.

    O capitalismo é símbolo maximo do machismo na sociedade contemporânea. Nossos atos não estão distantes ao da idade da pedra: “A lei do mais forte”. Pois infelizmente saímos e trancamos as portas do período em que o homem e a Humanidade cultivavam pensamentos de sua maior nobreza: a Alma. O iluminismo foi o período mais nobre das relações humanas com seus sentimentos e ideais. Infelizmente foi esquecido, trocado por desejos e sonhos lúdicos, adentrando novamente ao período das trevas. Vivemos na época das cavernas, as mulheres são apenas um objeto submisso do sexo e do poder mediante a hierarquia patriarcal masculina. Vivemos por conceitos tribais onde a mulher ainda é vista como fonte para aumentar a prole.

    A mulher nunca deixará de ser mãe, isso é um fato. Mas com certeza deixará de ser um “objeto de reprodução”. Pois somente os primatas se reproduzem, nós cultivamos nossa centelha divina. Tanto sexo, quando o nascer de um ser vivo é um ato de respeito à vida e a natureza e seus instintos. E somente homens e mulheres conscientes sabem distinguir tais coisas. Vivemos em uma sociedade de homens presentes, mais pais ausentes. E isso é definitivamente um reflexo de uma sociedade machista do que propriamente de uma sociedade consciente: “Homens que saem a caça e deixo sua prole com a fêmea”.

    Sei que existem algumas mulheres que não sabem distinguir liberdade feminina com libertinagem feminina, julgam a segunda alternativa o sentido da palavra “feminismo”. É devido a um pensamento tão medíocre que vemos a infinidade de mulheres frutas. Sem contar na cultura do silicone. Muitas querem se sentir dominadoras, mas acabam sendo apenas deboche da mediocridade machista. O fim do machismo não é ausência de homens no mundo. O fim do machismo é apenas o fim de uma consciência primata entre os seres, sejam homens ou mulheres. E se “feminismo” significar uma maior sensibilidade humana e um equilíbrio das igualdades, sou a favor. Em certos aspectos acho a mulher muito mais inteligente, sagaz e perceptiva que o homem. No entanto, afirmar isso não me torna inferior, apenas mais consciente de quem e quais são as verdadeiras virtudes de um homem. E não me refiro abrir um vidro de azeitona. Refiro-me a verdade universal que cada qual completa o outra metade, Ying e Yang, afinal, acreditando ou não, nossa natureza é binária. O que nos falta não é meramente um vazio, mas aquilo que nos completa na medida. E o capitalismo (machismo) é o que transborda dessa medida.

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  2. Part II.

    De fato ao lado de um grande homem, existe uma grande mulher de igual valor. Só lamento o comentário desse sujeito. Afinal um homem de verdade procura em uma mulher a inteligência feminina, personalidade e independência. Se os dois são igualmente equilibrados nesses aspectos, independe se há “defeitos” (que prefiro chamar de “estado de natureza individual”) que cada um tem. O que surgir serão meros obstáculos assimilados como experiência. E essa “consciência em harmonia” não reflete apenas em filhos saudáveis existencialmente, mas sim, em uma sociedade de indivíduos mais equilibrados. Todavia, assim como há mulheres que curtem os “bod boys”, há homens que curtem as mulher abajur: serve de enfeite e dar para dar a luz. Esses são os machistas, aqueles que não acreditam que mulheres podem ser amigas ou surgir um sentimento de amor oriundo de uma amizade. Pensam dessa forma devido a um estimulo patriarcal e dominador que já foi cultivado no núcleo familiar. O homem de verdade, mesmo com seus defeitos humanos, não teme expor seus sentimentos, pois sabe que em uma grande mulher reside a jóia maior de qualquer conquista: uma grande mulher que te faça rir e pensar, uma grande amiga, uma amante, o amor de sua vida. Utópico? Talvez. Mas eu sigo como exemplo meus pais, irmãos e outros casais que provam que os momentos bons e ruins estão na mesma bandeja só para termos a consciência do que é felicidade. Afinal a felicidade é subjetiva, mas muito objetiva na compreensão do que é importante e único para cada um. É por essa razão que existem as diferenças entre as naturezas humanas. Compreende-las é tolerar no outro o que pode ser intolerável em si mesmo. É amar no próximo aquilo que lhe completa, lhe faz crescer. E para assimilar isso, somente homens e mulheres de grandeza espiritual.

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  3. (Desculpe pelo tamanho do comentário, creio que não conseguria ser mediano em argumentos diante de algo tão mediocre: o Machismo)

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  4. Magnifico seu comentário!!! Muito obrigada :D

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  5. Parabéns pelo texto mana.
    Domenium excelente comentário :D

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