Páginas

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Sentindo... Tocando

A violência tem crescido muito nos últimos anos e isso não é novidade, infelizmente é visto como uma “tendência”, mais será que deixamos de abraçar as pessoas devido ao crescimento da violência (física e emocional), ou a diminuição do contato humano tem influenciado indiretamente nesse assunto?
A tecnologia contribui para o isolamento pessoal, é mais fácil amar alguém que está em um estado diferente, do que amar um vizinho, será que as pessoas tão próximas são tão diferentes assim? Ou será que nem fazemos questão de conhecer realmente aqueles que estão ao alcance de nossas mãos? Você abraçou alguém hoje? Essa semana? Você já deu um beijo carinhoso nos seus familiares? E no seu cachorro? Você realmente já sentiu a textura da própria pele?
O toque é extremamente importante para o desenvolvimento de um bebê, o abraço permite com que as pessoas se sintam protegidas e amadas, e nós sabemos como esse sentimento é importante para uma vida equilibrada. Nós não precisamos de muita coisa pra mudar o mundo, precisamos é de gente honesta e calor humano.
Vale a pena saber:
O toque tem um papel fundamental na vida das pessoas. É através dele que muitas vezes podemos expressar o que estamos sentindo: quando fazemos carinho, quando batemos, quando abraçamos, etc. O contato de pele com pele tem a possibilidade de transmitir mensagens ao outro, sobre como estamos nos sentindo. Os neurotransmissores e nervos levam até o sistema nervoso central a “mensagem enviada” (através do toque) e este (o sistema nervoso central) modula, por meio dos próprios neurotransmissores e nervos e, das células imunitárias cutâneas, o estado da pele. Assim, segundo o dermatologista Azambuja “a pele é o órgão de transformação de estímulos físicos em comunicadores químicos e em estados psicológicos. (...) Um contato terno e amoroso na pele produz a sensação de apoio, consolo, companhia e presença amiga; um contato rude e agressivo faz a pessoa sentir-se rejeitada, desprezada, invadida e provoca-lhe reação de defesa ou raiva”(Azambuja, 2005).

“Tudo que você pensa e sofre
dentro de um abraço se dissolve...”
Martha Medeiros

Nenhum comentário:

Postar um comentário