Tal como os seres humanos estão equipados com seu sistema de chakra, o planeta Terra também é um ser vivo respirando, organismo completo com todos os chakras e nadis. Dessa forma sabemos que a geografia nos ensina sobre os continentes, oceanos, montanhas e rios do mundo. Já a geologia estuda as formações rochosas – o esqueleto da Terra. Essas ciências investigam os aspectos mais materiais do corpo do planeta. Então o estudo dos chakras terrestres é mais semelhante a acupuntura na qual exploramos as estruturas de energia mais sutis da Terra.
Os chakras terrestres são como órgãos de um corpo que são vitais para a saúde do mundo e para todos os seres vivos dependentes dos diferentes ambientes oferecidos pelo planeta. Cada chakra serve a uma função dupla: primeiro manter a saúde global total e segundo transmitir e receber a energia codificada com informação.
A confiança é o fundamento ou pré-requisito para a comunicação. A Terra tem alguma boa razão para confiar em ti? Se é assim, então é possível aprender a arte de escutar a Terra. A Terra não tem medo, não tem segredos. Mas o enigma da vida permanece... Escuta a palavra da Terra e desvela o mistério da vida. Confia na Terra, harmoniza seu propósito individual com a vontade da Terra. Quando a confiança seja mútua entre você e a Terra, então a comunicação se converte reveladora em seu poder – O que abre o Caminho, retira todo o obstáculo entre a situação atual e o Santo Graal (fonte da vida). Encontra o Graal e entenderás o propósito da Terra.
Como comunica a Terra sua informação a outras espécies? Se estudarmos a estrutura da vida do mundo como um organismo, então sabemos onde e quando escutar. Se necessitas de energia para transmitir informação, então as maiores concentrações de energia codificada com informação emanam dos grandes chakras terrestres.
Como nós intuitivamente e de forma muito inconsciente nos comunicamos com a vida, tanto a Terra com o todo? Lembram quando se comunicam com as pessoas nos sonhos? É tudo mental, não há fala.
Existe um grande chakra terrestre situado em cada continente, com a exceção da Antártida (também tem órgãos sutis principais e suas localizações e funções ainda estão sendo estudadas). No centro de cada chakra terrestre existe um lugar sagrado principal. E desde esse ponto sagrado o chakra se expande de um modo circular – seu raio se estende por muitos quilômetros. Se um chakra da Terra estiver operando em um estado ótimo de saúde, seu raio aproximado pode chegar a ser, na maioria dos casos, de umas 777 milhas (1250 km). Deve ser recordado que isso é somente uma quantidade média, já que todos os órgãos vivos que se expandem e se contraem de acordo com complexas condições que podem afeta-las (como poluição, desmatamento, produtos tóxicos, bomba atômica).
Os chakras terrestres também têm profundidade e altura. Assim, a superfície total de um chakra terrestre é esférica como um disco voador, com uma circunferência máxima na superfície da Terra e com extensões verticais até a atmosfera e em direção subterrânea para conectar com as estruturas mais profundas da Terra. A transmissão desde os chakras terrestres segue essa superfície como também viaja através do ar, água e terra.
O lugar sagrado no centro de um chakra define principalmente o propósito dos órgãos da Terra. Mitos, lendas e simbolismos de arquétipos tradicionais ao lugar, iluminam a função de cada chakra terrestre. Assim mesmo as culturas humanas regional de cada uma dessas zonas levam algo do “sabor” dos chakras situados nas suas cercanias.
O lugar sagrado no centro de um chakra define principalmente o propósito dos órgãos da Terra. Mitos, lendas e simbolismos de arquétipos tradicionais ao lugar, iluminam a função de cada chakra terrestre. Assim mesmo as culturas humanas regional de cada uma dessas zonas levam algo do “sabor” dos chakras situados nas suas cercanias.
Cada Chakra é um vórtice dinâmico de energias sutis. Em algumas situações, essas forças giram e ascendem tanto em sentido horário como em sentido contrário. Em outras circunstancias, a força do chakra terrestre pode estar dirigida em linha reta, ao longo de caminhos de Dragão, linhas Ley ou linhas de som. Estes caminhos conectores são análogos aos sistemas humanos de circulação, nervosos ou meridianos de acupuntura. As grandes artérias Ley da Terra conectam entre si os chakras terrestres continentais.
A Terra não pode ser compreendida de forma isolada do resto do sistema solar. Em particular, os ritmos da lua e do sol são vitais. Também os variados movimentos da Terra em si são importantes. Todos esses movimentos terrestres, lunares ou solares têm um profundo efeito nos chakras terrestres. Por esse motivo, é essencial fazer sempre esta pergunta: quando é o momento mais propício para interatuar com os diferentes chakras? Cada chakra tem seu próprio lugar no tempo.
Ademais, do sistema solar, os chakras terrestres estão também abertos aos quatro elementos – fogo, ar, água e terra. Por essa razão, todos os chakras têm suas principais dimensões horizontais sobre a superfície onde estão em contato direto com o sol, o ar e a água. É importante recordar que sua contínua interação entre os chakras terrestres é a chave para uma maior qualidade de vida no planeta. Nenhum chakra terrestre atua isolado dos demais. Quadro dos principais chakras da Terra:

Na ilha do Sol do lago Titicaca, está localizada a pedra Titicaca, a qual é o centro geométrico do segundo chakra terrestre. Esse é o centro mundial da criação de novas espécies e dos avanços evolutivos significativos das espécies existentes. Esse segundo chakra governa sobre todas as espécies, com especial interesse nas mutações positivas e os avanços evolutivos.
A força de vida não diferenciada do primeiro chakra, o Monte Shasta, é transmitida ao Lago Titicaca através da grande artéria Ley planetária – a serpente emplumada. Essa corrente telúrica doadora de vida rodeia o mundo e tem seu lugar de evocação na Árvore El Tule no México. Visto sobre um mapa, o segundo chakra planetário, segue uma circunferência que passa pela união dos rios Napo e Maranon, próximos de Iquitos no Peru, onde o rio Amazonas começa. Esse grande circulo inclui o coração dos Andes, Cuzco e Machu Picchu.
Agora o chakra planetário do plexo solar está situado em Uluru e Kata Tijuta, lugares gêmeos no território norte da Austrália. A função global deste chakra é manter a Terra e todas as espécies vivas. A serpente do Arco-íris viaja no caminho da vida, surgindo de debaixo da superfície da Terra e emergindo em primeiro lugar em Uluru.
O quarto chakra encontra-se em Glastonbury e Shaftesbury, na Inglaterra. Glastonbury é considerado o lugar do Santo Graal e Shaftesbury é o alto lugar da Sagrada Lança do Propósito. Para que a força de uma vida maior possa ser dirigida ao seu máximo efeito. Então a artéria Ley da Serpente do Arco-íris é capaz de entregar as imortalizantes frequências do Santo Graal a todos os seres da Terra. Então o Graal, dirigido pela vontade do espírito da Terra, tem o poder de dissolver todas as fronteiras entre nações. Se o coração da Terra se expande a seu circulo completo, então – por todo o mundo – a dor, sofrimento e morte física entre todas as espécies se desvanecerá da experiência e da memória.
O chakra laríngeo terrestre é o único que não está sobre a corrente Ley da Serpente do Arco Íris (feminino) e nem na Serpente Emplumada (masculino). Mas por sua função giratória, ajuda a conduzir a força ao largo do caminho da Serpente do Arco-íris. Aqui a Terra fala e nada parece estar escutando. Imagine no Oriente Médio onde Jerusalém e Meca são heranças mundiais cosmopolitas abertas a todas as culturas. A voz da Terra está cantando o evangelho da vida nesta região: o Monte Sinai, a Grande Pirâmide (um dos poucos chakras artificiais) e o Monte das Oliveiras.
O sexto chakra, que é móvel, encontra-se atualmente junto ao chakra do coração terrestre. O propósito desse movimento é destilar a sabedoria de vida sobre a Terra em diferentes ciclos terrestres. Na sua função, permite aos indivíduos participar nas fases principais do avanço da vida na Terra durante tempos maiores.
O sétimo chakra fica no Monte Kailash, a montanha mais sagrada dos Himalaia. Na sua função, esse chakra permite completar a unidade que deve ser estabelecida entre o propósito evolutivo da Terra e os propósitos individuais, em dedicação a superação de todas as entropias, a eternização de toda a vida.
Concluímos, então, que o planeta, assim como nós, é um ser em evolução. Tem um Cristo que é o Sol Central, cuja sede é o coração, a semelhança de qualquer filho do Criador. Também o planeta possui uma kundalini, o misterioso fogo virginal, que lampeja no cóccix no processo de iluminação planetária. Esse fogo desperto e radiante opera maravilhas. E possui pulmões que são a camada etérea que envolve o planeta que se purifica através de correntes de energia que circula o corpo planetário.
Possui cabeça que é o polo Norte, o ponto mais elevado por onde entra as influências ou inspirações oriundas do cosmo. Os órgãos excretores estão localizados no polo Sul que servem para expelir as energias degradadas e impuras. Seu esqueleto é formado pelas montanhas e colinas. Carne que são as terras planas e cintura que é o equador. Seu sistema linfático é composto pelos mares e os vasos sanguíneos são os rios. Seus nervos são os veios minerais.
Possui meridianos para a própria respiração, personalidade, tipo de temperamento, temperatura e código energético próprio. Como nós um planeta é um ser em evolução. Nasceu e sua extensão tem uma finalidade, uma meta a cumprir. Precisa evoluir pelos seus próprios méritos e usando seus próprios recursos. Conquistar seu lugar ao sol. Sempre cumprindo as leis do plano da criação.
Autor: Marco Anconi
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