Tem coisa melhor do que chegar do trabalho, depois de um dia cansativo, e poder tomar um banho quentinho? E sentar para assistir TV enquanto espera o jantar? E se não estiver afim de fazer o jantar comprar comida pronta, ou pedir algo em casa?
Que maravilha é poder fazer aquele churrasco em casa e utilizar copos, pratos tudo descartável, sem louça pra lavar depois! Coisas descartáveis são demais! Compramos, usamos e jogamos fora! Tudo prático, tudo rápido.
O que você não se atenta é a seguinte questão: para onde vai todo esse “lixo” descartável que produzimos todos os dias?
“ Ah, mais isso não é problema meu!”
Tá, tudo bem! Pode não ser um problema seu, mas se você pensa em ter (ou tem) filhos, quem sabe netos, com certeza esse vai ser um problema deles!
O fato de você não se atentar hoje para onde vai esse lixo descartável, preferir sempre o mais fácil do que o mais saudável, ou o mais ecologicamente correto, pode fazer com que seus filhos e netos não tenham a possibilidade de chegar em casa depois de um dia cansativo de trabalho e tomar um banho quentinho. Talvez eles tenham que fazer racionamento de água, porque a água que eles tem disponível é minima para a subsistência, todo o resto foi poluído. Talvez eles tenham que viver(ainda mais) grandes catástrofes climáticas, talvez eles tenham (ainda mais) doenças de pele por causa da radiação solar, talvez eles prefiram não ter filhos, para que seus filhos não tenham que viver em um mundo sem condições descentes de sobrevivência.
Tudo isso porque gerações anteriores achavam que o problema da poluição do planeta não era um problema deles, a vida prática, rápida e confortável era melhor. Separar o lixo reciclável do orgânico, não jogar lixo nas ruas, preferir embalagens retornáveis e não descartáveis era uma tarefa muito difícil para eles, exigia muito esforço. Tomar um banho um pouco mais rápido, não deixar lixo depois da pescaria ou do churrasco à beira do rio, lavar roupas, calçadas e carros de uma forma mais econômica era algo impossível.
Sinto muito filhos e netos, mais o FUTURO de vocês “não é um problema nosso!”.
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